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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Os lugares mal assombrados de Porto Alegre


Fizemos uma lista de lugares que possuem lendas assustadoras na Capital. Desde a Igreja que abriga fantasmas ao Museu que assusta até seus funcionários.






IGREJA NOSSA SENHORA DAS DORES

Construída na época dos escravos, a Igreja das Dores fica em frente a uma praça central que servia de palco para execuções públicas até 1857. Diz a lenda que um escravo que trabalhava na construção foi condenado à morte injustamente. 

No dia de sua execução, ele teria rogado uma praga dizendo que o seu senhor jamais veria as torres da Igreja prontas. Como a obra levou mais de 100 anos para ser concluída, a praga deu certo, e a lenda se propagou, Há quem diga que o fantasma de Josino, o escravo, ronda o local até hoje.

A pedra fundamental da Igreja Nossa Senhora das Dores foi colocada em 1807, quando se deu a construção de uma simples capela. Somente em 1846 a igreja ganhou formato e a obra foi concluída em 1904.

O estilo é barroco português, com um pouco de germânico. No interior há sete imagens que foram trazidas de Portugal em 1871, que  representam os passos da Paixão de Cristo.

A santa padroeira da igreja aparece em duas imagens, uma de 1820, com rosto de porcelana, e outra da segunda metade do século XVII, com espada e adorno da cabeça em prata.

Outros destaques são as esculturas de São Francisco Xavier, vindas da Itália, e a do Sagrado Coração de Maria, oriunda da Espanha. As três esculturas da fachada (foto), obras do artista João Vicente Friederichs, representam a Esperança, a Caridade e a Fé. É a igreja mais antiga da cidade e foi tombada pelo Patrimônio Federal em 1938.










MUSEU JULIO DE CASTILHOS

O mais antigo museu do Rio Grande do Sul certamente teria de estar nesta lista. Inaugurado em 1907, é a instituição de memória mais antiga do Rio Grande do Sul e a quinta do país. Com exposições permanentes, temporárias e uma coleção de mais de oito mil objetos e documentos, o local tem grande importância na preservação da história gaúcha.

Entre as salas que podem ser vistas no museu estão o Gabinete Julio de Castilhos, o Quarto Julio de CastilhosRevolução Farroupilha, Escravatura, Sala Indígena e Sala Missioneira.

Não faltam curiosidades no casarão. Uma delas é o enorme par de botas do homem mais alto já nascido no estado. Outro fato curioso é a fama de casa mal-assombrada
No velho casarão, tanto Julio de Castilhos quanto sua esposa, Henorina, morreram de forma trágica.

Ele foi submetido a uma cirurgia no seu próprio quarto para remoção de um câncer na traqueia e não sobreviveu. 

Ela cometeu suicídio em um dos aposentos do casarão por causa da morte do marido. Algumas testemunhas alegam  ter avistado os vultos do casal, isso inclui o caso de um vigilante noturno que pediu demissão do museu por ter visto fantasmas.



ANTIGO HOSPÍCIO SÃO PEDRO

O Hospital Psiquiátrico São Pedro foi o primeiro hospital psiquiátrico de Porto Alegre, inaugurado em 1884. Para a época, era um avanço ter um local que atendesse pessoas com problemas psíquicos, já que elas eram normalmente encerradas em presídios. 

O hospital chegou a ter 5 mil internos, mas foi desativado e colocado em estado de abandono. Hoje ele está em funcionamento parcial, e algumas alas ainda estão isoladas. Muitas histórias obscuras atraem caçadores de fantasmas para o local.


ILHA DO PRESÍDIO (ILHA DAS PEDRAS BRANCAS)

Após importante papel na Revolução Farroupilha (1835-1845), e ter sido usada como depósito de armas, a Ilha das Pedras Brancas tornou-se um presídio de 1956 a 1973. Neste período abrigou presos políticos do regime militar. 

Depois, voltou a funcionar em 1980 e fechou definitivamente em 1983. Várias fugas audaciosas foram noticiadas ao longo do tempo. A mais incrível foi a de um prisioneiro que teria navegado em direção a Porto Alegre a bordo de uma panela da cozinha do presídio. 

Para remar, o fugitivo teria usado uma colher de pau. Além disso, há registro de muitas mortes não esclarecidas. As ruínas do antigo cárcere ainda estão de pé, mas a estrutura foi muito vandalizada, dando um ar ainda mais macabro de abandono e de esquecimento.

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